Quando a Família Real Portuguesa fugiu de Portugal para o Brasil, fugindo do conquistador Napoleão Bonaparte, já existiam por aqui os primeiros armazéns alfandegários no País, criados em 1530, e a Casa dos Contos, uma prévia do que seria hoje a Receita Federal do Brasil. Junto com a chegada do monarca português o comércio nacional teve um grande impulso, e surgiu a necessidade da criação de um Banco Nacional, o Banco do Brasil, iniciando a produção de um papel moeda brasileiro.
Essa evoluções trouxeram a necessidade da implantação do método de partidas dobradas no país, método que já era utilizado em Portugal. Os primeiros registros desses documentos datam de 1808.
No fisco da época, existia a figura do Inspetor Geral das Contas Públicas, que coordenava as ações do Contador, e a de um Procurador Fiscal, que atuava na cobrança e gestão dos impostos. A partir de 1841, durante a gestão de Dom Pedro II como imperados do Brasil, muitos procedimentos contábeis foram aperfeiçoados.
O primeiro modelo de Imposto de Renda surgiu em 1843. Neste período, tornou-se necessário a criação de um orçamento, bem como a previsão de arrecadação, para que o Estado pudesse funcionar, similar ao que acontece hoje. Naqueles tempos já havia a cobrança de impostos sobre o consumo e sobre a importação, bem como a prática do comércio escravagista, que gerava muita receita ao império.
Nos séculos seguintes a Contabilidade foi evoluindo, passo a passo, até chegar ao cenário atual, em 2023, com o Sistema Público de Escrituração Digital – Sped, e seus vários braços, inclusive o e-Social.
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